Um filme visto em duas levas: entre a noite de hoje e a de ontem. Dos roteiristas Ramin Bahrani e Bahareh Azimi, "Good bye solo" vai fundo no tema do entendimento humano (o que os outros nos levam a observar, a repensar). Um estadunidense desolado na casa dos 70 e um taxista senegalês que sonha com ser comissário de bordo e fala perto de 14 línguas (inglês, francês, waloof, espanhol e dez dialetos africanos). A observação das personagens é o ponto forte da narração. William anota enquanto Souleymane suspeita e age. William perdeu a fé enquanto Souleymane sente -apesar dos reveses- que as coisas podem mudar. Um diálogo-chave [que adquire novo significado no final] me ajuda a fechar este post. A lentidão tem seus benefícios:
WILLIAM (fazendo um teste para Solo, dentro do taxi, no banco da frente, à noite):
“Na retirada de passageiros sobre água, quais os seis passos que o comisário deve seguir?
SOLO:
Um: formar uma barreira.
Dois: analisar a situação e se redirecionar para desbloquear as saídas.
Três: abrir as portas e inflar as rampas.
Quatro: ao abrir a porta de saída para retirar os passageiros, girar a alavanca na direção da seta e empurrar a porta com força para que ela se desprenda da fuselagem”.
No hay comentarios.:
Publicar un comentario